Vamos pelo menos tentar... Até amanha*
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
O saber criticar...
A acessibilidade na troca de informação na
internet tornou-se, a meu ver, numa das ferramentas mais poderosas do século
XXI. Qualquer um de nós pode hoje partilhar coisas magníficas ou causar
estragos inimagináveis apenas com um clique. Os blogues, o facebook e todas as
outras plataformas que promovem a interação permitiram que as pessoas se
tornassem cada vez mais ativas na formulação de uma opinião bem como na sua
partilha para a esfera pública. Ótimo, pensamos nós. Criam-se oportunidades
iguais, favorece-se a liberdade de expressão, fomenta-se uma postura mais
ativa. Porém, o que eu assisto não raras vezes é a uma tendência atroz e
premeditada para a castração pública, quais vampiros com dentes afiados à
espera da primeira falha que derrame o sangue que eles estão ansiosos por
sugar. Basta-nos ler alguns comentários para percebermos o quão zangadas as
pessoas andam, o quão necessitadas estão de ter alguma coisa que apontar.
Perdeu-se, na minha opinião, a capacidade de fazer uma boa crítica e esta
palavra é agora imediatamente associada a algo negativo. Acho até que há quem
não saiba que não é esse o significado da palavra. Escondidas por detrás de um
computador, as pessoas tornaram-se seres exímios que não erram e
consequentemente não permitem o errar e muito menos o pensar de uma forma
diferente da delas. Os perfis de facebook de empresas são agora preenchidos com
críticas negativas que nunca foram expostas no local nem telefonicamente para
que tivessem oportunidade de serem resolvidas (no entanto, sempre que gostam do
serviço não o dizem ou fazem-no pessoalmente na maioria dos casos); os blogues
são inundados de ataques sobre o cárater e condição social de pessoas que nem
conhecem e os sites de notícias são palcos de acesas discussões que depressa
apontam culpados e culpas para todos os problemas.
Lembrei-me disto ao ler no perfil do Alta
Definição duras críticas ao Daniel Oliveira por ele entrevistar a Assunção
Cristas "Ah Daniel devias ter respeito e não convidar esse tipo de
gente" "Nunca mais vejo esse programa"...Não tenho nenhuma
afinidade partidária pela Assunção Cristas nem verei o programa por estar a
trabalhar. No entanto pergunto-me: todos os outros convidados eram seres
espetaculares? As pessoas que foram lá comentar agora também deram os parabéns
ao Daniel quando ele fez entrevistas de que gostaram? Não conseguem apreciar a
entrevista em si não obstante a profissão da pessoa que lá está?
Lembrei-me disto ao ler uma crítica que uma
senhora fez à Empadaria por uma refeição mal servida e ao ler a resposta que um
dos sócios depressa lhe apresentou.
Lembrei-me disto ao ver as duras críticas que
teceram à Pipoca Mais Doce por ela fazer, como faz sempre, a apreciação dos
vestidos dos Óscares e criticar negativamente um vestido de uma pessoa que
estava com problemas de saúde (dos quais ela não sabia).
O meu problema não são as críticas, é a sua
banalização. O meu problema são os juízos de valor apressados, as
tentativas imediatas de achincalhamento público, os moralismos provenientes de
quem julga nunca ter errado. Tenho para mim que não é este o caminho certo para
usufruirmos em pleno da liberdade de expressão.
Simplesmente não acredito em quem se quer
fazer notar através da capacidade de afiar a faca que vai lacerar os outros.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Hoje só assim....
Ó Pedrocas não achas que já chega de frio? Isso é porque usas sempre a mesma batina... Tentar ir à Zara daí de cima comprar qualquer coisita e vê se não te apetece trazer já essas blusas fininhas verde àgua...
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Na Coreia não fiscalizam faturas, fiscalizam cortes de cabelo
Li agora esta notícia na Visão e, como pessoa curiosa que sou, senti-me logo inundada por um sem fim de questões. Passo a explicar: na Coreia do Norte só se permitem 18 tipos de cortes às mulheres e 10 aos homens (vá lá, ao menos elas têm supremacia em alguma coisa), estando estes devidamente catalogados com descritivos relativamente aos centímetros máximos permitidos para cada idade e estado civil (as casadas têm que mostrar mais o pescoço). Passando ao lado de toda e qualquer crítica infundada e estapafúrdia a um país com costumes tão evoluídos, tão pertinentes e tão adequados aos direitos humanos e principalmente aos das mulheres, a minha questão é: quem é que controla os centrímetros de cabelo que cada um tem? Quem é que fiscaliza o penteado? Aposto numa ASAE com especialização em técnicas de corte e pintura, uma ASAE Beauté... Ou então num Eduardo Mãos de Tesoura que meça e corte logo alí se necessário... E andamo-nos nós aqui a preocupar com o controlo das faturas porque-depois-se-vai-saber-onde-jantamos-como-se-alguém-das-finanças-se-importasse-com-isso. Certo.
Relatório: Chi-ung (a senhora que está ao lado) fiscalizada e aprovada pela verificação do cumprimento dos parâmetros pela execução do corte número 17.
Relatório: Myuki fiscalizada e reprovada por excesso de centímetros e por tentativa de subordo à ASAE Beauté. Procederemos de imediato à sanção.
Cortes mulheres:
Cortes homens:
Ps. Dizem eles que não concordam com o facto do corte do Kim Jong Un não constar de entre as opções. Tenho para mim que ele se quer destacar de tão belo que o seu corte é (a sério, agradeçam por ele não o colocar lá e não estraguem a vossa vida a tentar copiar isto).
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
A primavera...
...começa a dar sinais de vida por aqui... E como tenho aprendido a gostar dela... Dos cheiros, das cores, do sol que começa a aquecer as manhãs de frio... Mas, acima de tudo, porque percebo nela uma transição, uma mudança... E é nisso que me tento focar.
Uma excelente semana a todos*
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Porque a amizade é eterna...
Li agora esta notícia sobre um caso que tenho vindo a acompanhar. Há lutas inglórias, há dias tristes, há sofrimentos inimagináveis, há uma incapacidade de pensar na dor de quem fica, há proximidades que assustam, há medos que permancem para sempre. Muita coragem a todos que se revelaram um exemplo extremo de dedicação e amor. São pessoas como estas que me levam a crer que os amigos são do melhor que temos no mundo. Num dia de pesar ficam as minhas felicitações às pessoas que tanto lutaram pela vida da amiga. Esteja onde estiver, a Lina tem com ela um orgulho imenso.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Vanessa como foste nessa de chamar Cismundo ao teu menino...
Diz ela aqui que usa esse nome por enquanto para chocar as pessoas. Ele quando tiver 16 anos que saiba dessa brincadeira que tu vês o quão chocante é...
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Aposto que a idade não é um posto...
Quem me conhece sabe o respeito que tenho por idosos. Trabalho preferencialmente com eles e sei muito bem quais as limitações que advêm do processo de envelhecimento. Já vi idosos de todo o tipo, desde aqueles amorosos que apetece levar para casa até aqueles que apetece esganar de tão arrogantes que são. No entanto, se há coisa que não suporto em alguns deles é o facto de pensarem que a idade lhes dá o direito de agir como bem querem sem se importarem com nada. Afinal, são mais velhos e devem ser sempre respeitados. Tudo isto para vos enquadrar na história que presenciei hoje: um casal chega de elevador a um piso de uma clínica e pergunta se estão no piso da especialidade que queriam. A recepcionista diz que não e que devem descer um piso. O senhor carrega no botão no elevador e começa a "bufar" pela demora. A recepcionista dirige-se ao senhor e indica as escadas como alternativa para não ter de esperar, argumentando que era só um piso. Em resposta, o senhor insultou a funcionária de uma forma grosseira, dizendo-lhe para ir ela andar a pé que bem precisava (a senhora era um bocadinho forte) acrescentando ainda que ela os tinha desrespeitado enquanto pessoas de idade. Sei que não devo ter idosos a ler o meu blogue, mas fica a dica para todos nós quando envelhecermos: a idade não dá nenhum posto, a educação sim.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Pablito como me encantas...
Com a "Grândola, Vila Morena" na boca de todos nós, vivamos apressadamente.
Um dia excelente para todos*
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
É preciso...
..saber começar uma semana assim. Saber que não valem a pena todos os anseios e todas as inseguranças. Saber que é mais forte quem luta, perdendo ou ganhando. Não perder o foco mas não viver demasiado focado. As coisas boas chegaram a seu tempo.
Uma boa semana*
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
É impressão minha...
... ou estou no meio de um "baby-boom"? Ora vejamos: em Dezembro soube que uma ter uma prima e fiquei extremamente feliz uma vez que o mais novo da família já conta com uns três anos no BI; no fim de semana soube que uma prima pouco mais velha do que eu também estava à espera de um rebento (com sexo ainda a designar) e senti uma nostalgia imensa ao lembrar de quando brincavamos às barbies mães; ontem soube que uma amiga, também pouco mais velha do que eu, estava grávida de 5 semanas e fiquei igualmente contente; e hoje li que a Ana Martins (do blogue A Pipoca Mais Doce) vai ter um rapazito (desde já gostava de deixar aqui expressos os meus parabéns). E é assim, estou a sentir qualquer coisa de estranho como se à minha frente só conseguisse ver mulheres barrigudinhas e fatinhos amorosos com lacinhos. Este sentimento poderia facilmente ser confundido com funcionamento anormal do relógio biológico mas não é. Ainda tenho muita coisa a fazer antes de conceber a descendência. Porém, sinto-me extremamente embriagada por toda a magia que os bébes trazem consigo. Na minha família prevejo um verão quente com muitos biberões e chupetas à mistura. E que bem que isso me parece.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
No dia do amor...
... deixo-vos com amor...com o meu amor... Porque o dia de hoje tem, como todos os outros, a importância que lhe queiramos dar. O meu, é um dia normal em que agradeço mais uma vez a sorte que tenho em ter uma pessoa fantástica ao meu lado. Não é o namorado mais atento, não faz as surpresas mais espetaculares, não liga a pormenores como tantas vezes gostaria que ligasse. No entanto, tem nele a doçura e o encanto de quem luta todos os dias por um grande amor. Por isso sim, é o melhor namorado do mundo.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Aviso desde já....
... que isto hoje
vai ser a doer. Estou revoltada, a sério que estou. Acabei de ler um estudo da
universidade do Minho (que podem consultar aqui) sobre a prevalência de
violência no namoro. Deparo-me com isto: num total de 4667 jovens com idades
entre os 13 e os 29 anos, 25,4% relataram ter sido vítimas de, pelo menos, um
ato abusivo no último ano e 30,6% admitiu ter sido agressor(a). Se há coisa que
me revolta é a violência, seja ela do tipo de for, contra quem for, por achar
que nada nem ninguém tem o direito de exercer poder sobre o outro usando para
tal dano físico. Condeno a violência doméstica, quem bate e quem tantas e
tantas vezes retira as queixas por "amor". Porém, sou capaz, fazendo
um esforço daqueles gigantes e quase irreal, de entender a dificuldade (e não a
resignação) de lidar com tudo quando há filhos envolvidos e anos de vida em
comum. Agora no namoro a minha compreensão encerra antes de começar, nem chega
a ter um "no entanto" nem um "talvez", não aceita a miníma
análise nem a milésima de ponderação. 30.6% dos participantes deste estudo
admitiram ser agressores e sabemos muito bem que a tendência é para estes
números serem inferiores aos reais.
Apenas 9% das vítimas fazem queixa por medo de serem culpabilizados e
que os pais os pressionem para terminar a relação. Algo muito errado está a
acontecer com as pessoas que agridem mas também com quem aceita viver assim
pelas razões que apresenta. Minha gente, é um namoro. É a pessoa que vocês
escolheram e de quem têm o direito de abdicar. Vão ter mais na vida, melhores,
piores, mas será sempre a vossa escolha. Agora a dignidade, essa perde-se com o
primeiro aperto de braço mais forte. E isso sim, é díficil de recuperar. E não
me venham dizer que é tudo muito complexo e que só quem passou é que sabe. O
tanas é que é. É simples demais porque só tem conclusão possível para mim: o
amor verdadeiro não magoa desta maneira.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Por cá....
...aproveitam-se os raios de sol da semana, preparando-se a iminente entrada no 'executive mode'... E como eu adoro este sol, este cheiro fresco que anuncia a primavera (e a visita mais frequente da minha querida asma, mas esqueçamos essa parte). Agora vêem-me dizer que para a semana vem muito frio e chuva. Mentirosos é o que eles são (acho que estou em negação minha gente)*
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
E como diz o Charlie....
"Na minha vida tudo acontece
Mas quanto mais a gente rala mais a gente cresce"
Comunicação pelo cortex... pum bye bye*
Mas quanto mais a gente rala mais a gente cresce"
Comunicação pelo cortex... pum bye bye*
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
E não é que estes senhores me querem destruir os sonhos de infância?
Sempre
fui menina de gostar de barbies. Não queria saber muito de nenucos e abominava
a ideia de ser tão nova e ter já alguém a cargo. Mas com as barbies era
diferente: elas tornavam-se o meu alter-ego e faziam coisas que na minha
vidinha simples nunca conseguiria. Seduziam o Ken e eram muito felizes, às
vezes traiam-no (sim as minhas faziam muito isto, eram um pouquinho vadias),
saiam de casa a meio da noite, destruíam a mobília (era vê-las a pontapear todo
o pequeno pedaço de plástico que encontravam pela frente), não trabalhavam nem
estudavam mas eram altamente ricas. E como eu adorava esta aventuras. Tinha a
barbie banhos de sol, a médica, a madeixas, a veterinária, a princesa....Perdi
a conta a todas as vezes em que passei manhãs e construir-lhes as casas e a
escolher-lhes a roupa para vestirem (também houve dias em que ao fim de horas a
montar a casa não me apeteceu mais brincar). Mas serve tudo isto para vos
mostrar o meu amor à barbie e ao seu namorado Ken e para que percebam o quanto
esta notícia me fez ficar arreliada. Então não é que a Barbie e o Ken da vida
real não simpatizaram um com o outro? Mas como é que isto pode ser? Traições à
parte, este é o casal perfeito, o mais bonito, o com um sorriso mais sincero, o
mais apaixonado. Era eu trabalhar na Mattel e já tinha colocado um processo a
estas duas personagens. Que queiram ser ridículos OK, agora que destruam a
fantasia de milhares de crianças e de
pessoas-já-não-tão-crianças-mas-que-continuam-a-gostar-de-ver-a-montra-das-barbies-no supermercado? Isso é atroz.
p.s. Alguém entra comigo na elaboração de uma petição para estas pessoas serem internadas em prol da sua sanidade mental?
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Há mar e mar há ir...
... e
voltar... E nestes fim de semanas que se vão resumir a um dia, o voltar é
demasiado rápido. As sextas à tarde (e por tarde entenda-se a entrar pelas 22
horas) e o sábado são agora dedicados ao trabalho. Sempre fui pessoa de privilegiar
estes dias como momentos de descanso e de confraternização com os mais
que tudo. Mas durante mais um mês vai ser assim. Há projetos a ser cumpridos,
há inícios que são mais complicados em prol da construção de futuros melhores.
A parte boa é que se reinventam formas de rentabilzar o tempo. Os jantares são
tardios e os passeios à tarde à beira mar passam a ser à noite... A beleza
é igual, muda apenas a perspetiva.
Uma excelente semana*
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